Os responsáveis pelas ameaças podem ser muitos: desde uma única pessoa que tenta obter credenciais roubadas para pedir um resgate, ou grupos criminosos que querem roubar dinheiro, ativos ou informações, até um contingente apoiado por um Estado que ambiciona interromper as operações em solo estrangeiro.
Quaisquer que sejam as motivações dos participantes, para prevenir eficazmente um ataque de hacking é necessário perceber as etapas envolvidas e a forma como um hacker opera para conseguir prejudicar os seus sistemas. Infelizmente, a deteção nem sempre é fácil, uma vez que muitos ataques se baseiam em táticas furtivas que permitem que as ações sejam levadas a cabo secretamente sem causar disrupções ou alertas óbvios. Porém, quanto mais cedo conseguir detetar um ataque potencial e adotar medidas para defender os seus sistemas, mais difícil será para o hacker ser bem-sucedido.
Conheça os tipos de ataques mais comuns
Ao considerar as suas defesas cibernéticas, é importante compreender o seu inimigo e os tipos comuns de ciberataque. De acordo com o Conselho da União Europeia, as principais ameaças cibernéticas na UE incluem:
Malware — Software malicioso desenhado para causar dano, corromper ou obter acesso não-autorizado a um dispositivo (muitas vezes, é descarregado involuntariamente por uma pessoa desprevenida).
Ataques de ransomware — Quando os cibercriminosos assumem o controlo dos ativos informáticos e de dados do alvo e exigem um resgate para a sua libertação.
Ameaças de engenharia social — Quando o erro humano ou o comportamento humano é explorado (por exemplo, quando se fornecem inadvertidamente palavras-passe ou outras informações/detalhes sensíveis) para obter acesso a informações ou serviços.
Ataque Denial-of-Service distribuído — Quando os ataques impedem os utilizadores de um sistema ou rede de acederem a informações, serviços ou outros recursos relevantes.
O padrão típico de um ataque informático
Para proteger convenientemente a sua organização, é igualmente necessário perceber o padrão típico de um ataque. Ainda que os pormenores possam variar, um ataque informático irá tipicamente seguir um padrão abrangente à medida que se infiltra e, em último caso, compromete os sistemas de IT da sua organização.
A cadeia de acontecimentos mais provável:
- Recolha de informações;
- Preparação do ataque;
- A primeira entrada no sistema;
- Assumir controlo;
- Fim da missão.
Contramedidas para ajudar a prevenir ou acabar com um ataque
Para conseguir repelir com sucesso um ataque informático é importante que o esquema de segurança da sua empresa funcione para bloquear a maioria, se não todas, estas etapas. Há passos fundamentais que podem ser dados a cada etapa para frustrar um potencial ciberataque, seja para neutralizar ou gerir a ameaça.
Como irá um hacker atacar a sua organização:
Fase 1:
Recolha de informação: Os hackers vão recolher todas as informações publicamente disponíveis sobre a sua organização e os seus sistemas (potencialmente exibidas online ou que possam ser vistas em áreas publicamente acessíveis das instalações da sua organização, como a receção, por exemplo).
Defesa: É importante que limite estas informações à vista do público —incluindo, obviamente, palavras-passe, login e informações pessoais, mas também detalhes sobre os servidores e até endereços de e-mail que possam ser usados para recolha de informações. Os detalhes sensíveis nunca devem estar escritos ou disponíveis de modo a que pessoas não-autorizadas possam consultá-los.
Fase 2:
Preparação do ataque: Os hackers irão procurar vulnerabilidades, tais como acessos clandestinos, software que não esteja atualizado, ou funcionários incautos que lhes forneçam pormenores.
Defesa: Preencher estas lacunas de segurança com atualizações frequentes de software e restrições de acesso de utilizadores, bem como assegurar que os membros das equipas não divulgam involuntariamente informações sensíveis, irá ajudar de forma significativa a limitar as tentativas dos hackers.
Fase 3:
Primeira entrada: Este é um ponto fundamental para os hackers, no qual vão tirar partido das incursões anteriores (phishing nos e-mails, cavalos de Tróia, etc.) e irão consolidar silenciosamente o seu ataque.
Defesa: Mesmo que a sua organização tenha instalado uma firewall cara, se outras vulnerabilidades forem deixadas em aberto é possível que venham a aproveitar-se disso. Continua a ser importante dificultar tanto quanto possível quaisquer vetores de ataque para tornar o processo menos atraente para os hackers.
Fase 4:
Assumir controlo: Os hackers vão agora procurar obter os mais elevados níveis de acesso aos seus sistemas.
Defesa: Nesta etapa, as suas necessidades de contra-ataque devem ter por base os processos organizacionais e a aprendizagem da sua equipa sobre não partilhar ou dar permissões de acesso a outros. Isto pode ser frustrante para alguns membros da sua equipa durante as operações regulares, mas é algo que irá também frustrar os hackers, que não irão conseguir obter acesso aos sistemas críticos.
Fase 5:
Fim da missão: Assim que os hackers tenham conseguido infiltrar-se com sucesso nos seus sistemas e começarem a roubar/divulgar informações e/ou a procurar chantageá-lo através do uso de ataques de negação de serviço/ransomware, será tarde de mais para reverter o dano.
Defesa: Tudo o que resta fazer é conter o problema e ter um plano de resposta eficaz ao incidente que explique os passos a dar (geralmente com o apoio de um especialista em segurança de IT).
Como pode a Konica Minolta ajudar
Promover estas medidas de defesa contra o hacking pode ser algo intimidante, e é por isso que a assistência de um parceiro especializado em segurança é tão importante. A Konica Minolta oferece apoio à segurança de IT em empresas e PME e conhece as suas necessidades de segurança informática, os seus pontos frágeis e as suas necessidades operacionais.
Martin Mølvig, diretor dos Serviços de Segurança da Konica Minolta Europa, afirma: «Acreditamos que uma segurança de informação abrangente só é possível se áreas como segurança de IT, segurança de informação, proteção dos sistemas multifuncionais de impressão e a segurança dos sistemas de videovigilância, bem como a proteção de edifícios e perímetros, forem consideradas em conjunto. Isto é importante para lidar com ameaças informáticas e também pode ajudar a sua organização a cumprir as suas obrigações de conformidade, tais como os novos regulamentos NIS2, por exemplo.»
Os especialistas da Konica Minolta analisam em primeiro lugar a situação atual de segurança dos sistemas de IT da sua empresa, verificando a eficácia das firewalls e das soluções antivírus, bem como acessos de rede, sistemas móveis, conceitos de encriptação, o acesso e a segurança da informação dos equipamentos multifuncionais de impressão, a proteção de acesso a edifícios e segurança nas áreas relevantes, princípios organizacionais e nível de consciencialização dos funcionários. A partir daqui, a equipa de especialistas irá desenvolver um conceito completo de cibersegurança que elimine os pontos fracos detetados e assegure que são instaladas proteções adequadas, de forma a cumprir as suas exigências futuras de segurança.
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